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A tuberculose no Brasil e no século XIX e primórdios do XX



Do ponto de vista epidemiológico, no século XIX, a tuberculose (TB) representou importante causa de mortalidade no Brasil, descrevendo-se cerca de 700 óbitos a cada 100.000 habitantes. A despeito disso, a TB era vista de forma ‘positiva’ pela sociedade da época. De fato, até a metade do século XIX, o tuberculoso era percebido por seus contemporâneos em uma posição de refinamento, quiçá motivado pelo ideário romântico, especialmente entre intelectuais e artistas. Neste contexto, a visão lírica da doença permitia aos artistas expressarem seu sentimento de ambivalência, ora pelo sofrimento que a doença gerava, ora pela peculiaridade que a ela lhes garantia. Tal distinção surgia “como se as belas-artes atraíssem o bacilo ou o bacilo, junto com a febre e as pontadas, desencadeasse o amor das artes, mormente o das letras” (Queiroz, 1949, apud Montenegro, 1971, p. 22). Embora fossem conhecidas as repercussões dramáticas quanto aos prejuízos à saúde, poetas como Casimiro de Abreu e Rachel de Queiroz, esta aos 16 anos de idade, chegaram a ansiar pela tísica, tendo em vista os dotes intelectuais e interessantes que a doença supostamente proporcionava. Cansado do que chamou de “monotonia da boa saúde”, Casimiro, em carta de 1858, manifestou o desejo em contrair a doença: “Queria a tísica com todas as suas peripécias, queria ir definhando liricamente, soltando sempre os últimos cantos da vida e depois expirar no meio de perfumes debaixo do céu azulado da Itália, ou no meio dessa natureza sublime que rodeia o Queimado”. 

Também Machado de Assis manifestou-se acerca da tísica: “os poetas em todos os tempos tiveram sempre uma queda para as criaturas descoradas” (citado por Montenegro, 1971, p. 27). Casimiro de Abreu e outros poetas brasileiros, dentre eles destacam-se José de Alencar, Cruz e Souza e Augusto dos Anjos, tiveram um desfecho fatal pela TB. Manuel Bandeira desponta como mais importante personagem da literatura brasileira a relacionar a tísica ao desenvolvimento da vocação literária. Adoeceu aos 18 anos e descreveu a maneira como a doença se apresentou: “A moléstia não chegou sorrateiramente, como costuma fazer, com emagrecimento, febrinha, um pouco de tosse, não: caiu [...] de sopetão e com toda a violência, como uma machadada de Brucutu”. Embora Bandeira não tenha sido mais uma vítima fatal da TB, morreu aos 82 anos de hemorragia digestiva em decorrência de uma úlcera duodenal, o espectro da doença e a espera da morte sempre foram uma constante em suas obras. A partir do século XX, no entanto, ocorre o declínio da associação entre a tuberculose e a criação artística, a partir de quando a doença passa a ser identificada, de forma mais clara, como preocupante problema de saúde, por sua persistência e propagação, particularmente entre as populações desfavorecidas. Relacionado a esse novo cenário, observou-se, também, a mudança de concepção sobre a enfermidade, passando de “mal romântico” a “mal social”, contexto que acabou convergindo para a estigmatização social do enfermo, a qual se perpetua, em grau distinto, até os dias atuais.

Fonte: http://files.bvs.br/upload/S/1679-1010/2012/v10n3/a2886.pdf

As Maiores Descobertas da Medicina






 
É evidente que os avanços alcançados na Medicina já salvaram milhões de vidas no mundo, ficando difícil eleger os mais importantes. No entanto, Meyer Friedman e Gerald W. Friedland (As Dez Maiores Descobertas da Medicina – Cia. das letras, 1999), e a revista Veja (Cecília Araújo, retirada do livro “À Sombra do Plátano - Crônicas de história da medicina”, de Joffre Marcondes de Rezende - Editora Unifesp, 2009) resolveram se arriscar e criaram sua listas. As duas listas são boas e concordam em alguns itens, mas considero a lista de Friedman mais completa.




Livro “As 10 Maiores descobertas da medicina” de Meyer Friedman & Gerald W. Friedland. (Cia das letras, 1999).

Revista Veja (21 jan. 2010) disponível em: Revista Veja Online

1. Anatomia Moderna (1543) por Andreas Vesalius;

1. Imunização preventiva;

2. Bactérias (1675) por Anton van Leewenhoek;

2. descoberta dos antibióticos;



3. Circulação do sangue (1628) por William Harvey;

3. Síntese de hormônios e vitaminas;

4. Vacina (1796) por Edward Jenner;

4. Métodos diagnósticos por imagens;

5. Anestesia (1842) por Crawford Long;

5. Técnicas laboratoriais de alta complexidade;

6. Raios X (1895) por Wilhelm Rontgen;

6. Fibro e videoendoscopia (1958);

7. Cultura de tecidos (1906) por Ross Harrison;

7. Engenharia genética;

8. Colesterol (1912) por Nikolai Anichkov;

8. Fecundação artificial;

9. Antibióticos (1929) por Alexander Fleming;

9. Processos cirúrgicos;

10. DNA (1953) por Maurice Wilkins;

10. Transplante de órgãos;



Estas descobertas revolucionaram o conhecimento sobre o corpo humano, sobre as doenças e seus tratamentos, e com isso aumentaram a qualidade e a expectativa de vida em todo o mundo.



1. ANATOMIA MODERNA (1543 - Andreas Vesalius)




O médico belga Andreas Vesalius é considerado o “pai da anatomia moderna”. Antes dele, já haviam relatos de dissecação de cadáveres, sendo que o relato mais antigo de uma dissecação pertence ao grego Teofrasto (? – 287 a. C.), discípulo de Aristóteles. Ele a chamou de anatomia (em grego, “anna temnein”).

Vesalius dissecou cadáveres durante anos e é considerado o pai da anatomia moderna por ter descrito detalhadamente a anatomia em seu livro “De Humani Corporis Fabrica” (1543), o qual é baseado na observação direta do corpo humano, com desenhos muito realistas, considerado uma das obras-primas da medicina.



2. BACTÉRIAS (1675 - Antony van Leeuwenhoek)



As bactérias foram descobertas pelo negociante escocês Antony quando este observou ao microscópio resíduos retirados de seus próprios dentes e, para sua surpresa, viu seres minúsculos em forma de bastonetes. Ele também observou seres microscópicos semelhantes em muitos outros materiais (água parada, gota de água sobre plantas etc.) Em suas descrições, ele refere a esses seres microscópicos como "animálculos", que significa pequenos animais. Seres microscópicos como descobertos por Leeuwenhoek somente passaram a despertar o interesse dos cientistas no final do século XIX, quando médico alemão Robert Koch descobriu que eles eram a causa de uma doença do gado, o antraz. Até então, a noção de que as bactérias podiam causar doenças foi sendo lentamente aceita, com a demonstração da origem bacteriana de diversas doenças humanas, como a gonorreia, lepra etc.


3. CIRCULAÇÃO DO SANGUE (1628 - William Harvey)



William Harvey, médico britânico, foi quem descreveu pela primeira vez (corretamente) os detalhes do sistema circulatório, mostrando como o sangue é bombeado por todo o corpo pelo coração. Para mostrar o caminho do sangue aos incrédulos, Harvey abria um porco vivo durante suas palestras. Esse médico britânico dedicou a vida a estudar o funcionamento e a anatomia do coração, veias e artérias. O resultado está em “De Motu Cordis” ("Sobre o Movimento do Coração e do Sangue"), obra fundamental sobre a circulação sanguínea, que pôs por terra conceitos errados que sobreviviam havia 14 séculos.



 
4. VACINA (1796 - Edward Jenner)



Durante muito tempo se lutou contra a varíola. A doença matava até 40% dos doentes e, entre aqueles que sobreviviam, muitos ficavam cegos e desfigurados. O mal também atacava o gado, cavalos e porcos. Em 1796, o britânico Jenner, ao observar que as mulheres responsáveis pela ordenha quando expostas ao vírus bovino tinham uma versão mais suave da doença, recolheu o líquido que saía destas feridas e passou-o em cima de arranhões que ele provocou no braço de um garoto. O menino teve um pouco de febre e algumas lesões leves, tendo uma recuperação rápida. Com isso, descobriu que se uma pessoa fosse contaminada pela ferida da varíola bovina, uma forma muito mais branda da doença, ficaria livre de pegar a varíola humana. Estava descoberto o princípio da vacina.



5. ANESTESIA (1842 - Crawford Long)



Até o século 19, os pacientes costumavam desmaiar de dor e desespero durante as operações. Foi quando se descobriu o poder anestésico do éter. O primeiro a testar a teoria para fins cirúrgicos foi o americano Long, que convenceu um paciente a cheirar uma toalha embebida em éter até ficar inconsciente. Quando acordou, o sujeito estava sem um cisto no pescoço, sem memória das últimas horas e, melhor, não precisou sentir as dores atrozes da cirurgia. Essa grande invenção na história da medicina não só beneficiou os pacientes, como também tornou mais fácil a vida dos cirurgiões, que não tinham mais que lidar com pacientes desesperados contorcendo-se de dor na mesa de cirurgia durante uma amputação, ou com uma fuga precipitada.



6. RAIOS X (1895 - Wilhelm Röntgen)



A descoberta ocorreu quando Röentgen estudava o fenômeno da luminescência produzida por raios catódicos num tubo de Crookes. Todo o aparato foi envolvido por uma caixa com um filme negro em seu interior e guardado numa câmara escura. Próximo à caixa, havia um pedaço de papel recoberto de platinocianeto de bário. Ele percebeu que quando fornecia energia cinética aos elétrons do tubo, estes emitiam uma radiação que marcava a chapa fotográfica. Intrigado, resolveu colocar entre o tubo de raios catódicos e o papel fotográfico alguns corpos opacos à luz visível. Após exaustivas experiências com objetos inanimados, pediu à sua esposa que posicionasse sua mão entre o dispositivo e o papel fotográfico. O resultado foi uma foto que revelou a estrutura óssea interna da mão humana. Essa foi a primeira radiografia, nome dado pelo cientista à sua descoberta.



7. CULTURA DE TECIDOS (1906 - Ross Granville Harrison)


O zoologista americano Harrison descobriu como cultivar células vivas em laboratório, independentemente das plantas ou animais de onde vieram. Com o objetivo de responder como as fibras nervosas se formavam, ele retirou fragmentos de tubo neural de embriões de sapos em lamínulas estéreis, encobriu os fragmentos de tecido em uma gota de linfa fresca de sapo e emborcou a lamínula com o tecido em uma lâmina para acompanhamento de culturas de bactérias. Assim, ele pôde acompanhar o desenvolvimento das fibras nervosas do sapo a partir das células que ele retirou vivas do animal. A descoberta permitiu estudar moléculas e células de organismos vivos, desenvolver vacinas contra poliomielite, sarampo, entre outras.



8. COLESTEROL (1912 - Nikolay Nikolaevich Anichkov)


Sabemos hoje que o nível alto de colesterol no sangue é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, incluindo a arteriosclerose (obstrução das artérias). Entretanto, o primeiro indício dessa relação ocorreu em 1910, quando Windaus observou que nas lesões ateromatosas havia seis vezes mais colesterol do que na parede normal das artérias. Porém essa observação não foi suficiente para associá-lo como causa da doença.

Foi um grupo de médicos russos, liderados por Nikolai Anichkov que fez essa associação. O russo Anichkov alimentou coelhos com gemas de ovos e descobriu que o animal que mais mata seres humanos no mundo é... a galinha. Durante a autópsia, Anichkov notou a presença de placas nas artérias dos coelhinhos, iguais às encontradas nas aortas de corações humanos. Com essa observação, apontou para a medicina o perigo do consumo de colesterol e as doenças provocadas por esse tipo de gordura, como a arteriosclerose.



9. ANTIBIÓTICOS (1929 - Alexander Fleming)



O primeiro antibiótico identificado pelo homem foi a penicilina. Alexander Fleming, bacteriologista do St. Mary's Hospital, de Londres, já vinha havia algum tempo pesquisando substâncias capazes de matar ou impedir o crescimento de bactérias nas feridas infectadas, pesquisa justificada pela experiência adquirida na Primeira Grande Guerra, na qual muitos combatentes morreram em consequência da infecção em ferimentos profundos e mal-tratados por falta de tratamento adequado.

E em 1928 Fleming desenvolveu pesquisas sobre estafilococos, quando descobriu a penicilina.
Em 1928 Fleming tirou férias e, por esquecimento, deixou algumas placas com culturas de estafilococos sobre a mesa, em lugar de guardá-las na geladeira ou inutilizá-las. Ao retornar ao trabalho, observou que algumas das placas estavam contaminadas com fungos, e notou que havia em uma das placas, um halo transparente em torno do fungo contaminante, o que parecia indicar que aquele produzia uma substância bactericida. O fungo foi identificado como pertencente ao gênero penicillium, de onde deriva o nome da penicilina dado à substância por ele produzida. Porém foram necessários mais de 12 anos para que se chegasse à etapa de ministrar a nova fórmula em humanos, o que ocorreu somente durante a Segunda Guerra Mundial. Base dos antibióticos, a penicilina revolucionou a medicina e deu impulso decisivo à moderna indústria farmacêutica.



10. DNA (1953 - Maurice Wilkins)



O físico neozelandês Wilkins supôs que o DNA era o transmissor da hereditariedade e, em 1947, foi para Londres trabalhar com John T. Randall sobre vários temas ligados ao DNA, na récem-criada Unidade de Biofísica do King’s College. Wilkins foi o primeiro a isolar uma molécula de DNA e fotografá-la com raios X, revelando a forma helicoidal do DNA. No entanto, a maior parte dos méritos pela descoberta do DNA coube a James Watson e Francis Crick. A dupla de cientistas publicou, em 1953, um artigo em que desvendavam o mistério da estrutura de espiral dupla que caracteriza a "chave da vida". No entanto, a façanha não seria possível sem os estudos de Wilkins.



Estes são as 10 descobertas da medicina consideradas mais importantes. lembrando que poderíamos colocar outras, como a descoberta da insulina e da cortisona, dos retrovirais, entre outras.


Fontes:

Breve História da Medicina


Épocas Remotas       
A medicina empírica se desenvolveu no Egito antigo, e evoluiu para o uso de muitas drogas potentes, muitas ainda em uso nos dias de hoje, como o óleo de rícino, o sena, o ópio, a colchicina e o mercúrio. Apesar de sua habilidade em embalsamar cadáveres, os egípcios tiveram pouco conhecimento sobre anatomia.

Na medicina dos sumérios, as leis de Hammurabi estabeleceram o primeiro código conhecido de ética médica, e estabeleceram uma programação para procedimentos cirúrgicos específicos. Na Babilônia antiga, cada homem considerava-se um médico e, de acordo com Heródoto, davam conselhos livremente aos doentes que estivessem dispostos a se exibir aos transeuntes nas praças públicas. A Lei de Moisés dos judeus mostrava preocupações com a higiene social e a prevenção de doenças por limitações dietéticas e por medidas sanitárias.

A farmacopéia chinesa era a mais extensa de todas as civilizações antigas. Os hindus parecem ter tido alguma familiaridade com muitos procedimentos cirúrgicos, demonstrando a habilidade em técnicas como a reconstrução do nariz (rinoplastia) e cirurgias para a remoção de pedras de bexiga.

Na medicina grega o ímpeto para a aproximação racional veio pela maior parte das especulações dos filósofos pré-Socráticos e de filósofos-cientistas como Pitágoras, Democritus, e Empédocles. Hipócrates , chamado de pai da medicina ocidental, ensinou a prevenção de doenças com regimes dietéticos e exercícios; enfatizou a observação cuidadosa do paciente, os poderes recuperativos da natureza, e um padrão elevado da conduta ética, como incorporado no juramento hipocrático. Pelo 4° século AC, Aristóteles já tinha estimulado o interesse pela anatomia por suas dissecações de animais, e pelos seus trabalhos no 3° século AC em anatomia e em fisiologia humana, que eram de tal elevada qualidade que não foram igualados por cerca de mil e quinhentos anos.

Os Romanos avançaram na saúde pública e no saneamento através da construção dos aquedutos, dos banhos, esgotos, e dos hospitais. Os escritos enciclopédicos de Galeno constituíram uma síntese final da medicina do mundo antigo. Reverenciado por Árabes e por médicos ocidentais igualmente, seus conceitos estiveram virtualmente inalterados até o 16° século. Infelizmente, suas prolíficas pesquisas em anatomia e fisiologia não foram invariavelmente acuradas, e a credibilidade que tinham impediu o progresso subseqüente em anatomia.
Idade Média
Com a destruição ou com a negligência para com os recursos e instalações sanitárias romanos, seguiram-se uma série das epidemias locais que culminaram, muitos séculos mais tarde, na grande praga do século 14, conhecida como a Peste Negra. Durante a Idade Média algumas bibliotecas monásticas preservaram alguns manuscritos médicos antigos, e os médicos árabes e judeus tais como Avicenna e Maimonides continuaram a investigação médica.

A primeira luz real na medicina moderna na Europa veio com a tradução de muitos escritos árabes em Salerno, Itália, e com o continuar das trocas culturais e de comércio com Bizâncio. Pelo 13° século havia escolas médicas florescendo em Montpellier, em Paris, em Bolonha e em Pádua, esta última o local da produção dos primeiros livros acurados de anatomia humana. Em Pádua, Vesalius provou que Galeno tinha cometido erros anatômicos. Proeminentes entre aqueles que perseguiram o interesse novo na medicina experimental foram Paracelsus, Ambroise Paré , e Fabricius, o qual descobriu as válvulas das veias.
O Nascimento da Medicina Moderna
No século 17, William Harvey, utilizando métodos experimentais cuidadosos, demonstrou a circulação do sangue, um conceito que se deparou com considerável resistência na época. A introdução do quinino marcou um triunfo sobre a malária, uma das pragas mais antigas da humanidade. A invenção do microscópio conduziu à descoberta de minúsculas formas de vida, e a descoberta do sistema capilar do sangue encheu a abertura final da explanação de Harvey sobre a circulação do sangue.

No 18º século o digital de uso cardiológico foi introduzido, o escorbuto foi controlado, a cirurgia foi transformada em uma ciência experimental, e as reformas foram instituídas em instituições mentais. Igualmente, Edward Jenner introduziu a vacinação para conter a varíola, estabelecendo o solo para a ciência da Imunização.

O século 19 viu os começos da medicina moderna quando Pasteur , Koch , Ehrlich e Semmelweis comprovaram a relação entre germes e doença . Outros desenvolvimentos de valor incalculável incluíram o uso da desinfecção e a melhoria conseqüente dos cuidados médicos, particularmente em obstetrícia. O uso da inoculação; a introdução dos anestésicos em cirurgia; um renascimento de uma melhor saúde pública e das medidas sanitárias. Um declínio significativo no mortalidade materna e infantil se seguiram.
Medicina Moderna
A medicina no século XX recebeu seu ímpeto de Gerhard Domagk que descobriu o primeiro antibiótico, a Sulfanilamide, e os avanços inovadores no uso da Penicilina . Um progresso adicional foi caracterizado pela ascensão da Quimioterapia , especialmente o uso novos antibióticos; maior compreensão dos mecanismos do sistema imune e do uso profilático aumentado da vacinação; utilização dos conhecimentos do sistema endócrino para tratar doenças resultantes de desequilíbrios hormonais, tal como o uso da Insulina para tratar o Diabetes mellitus; e ainda maior compreensão sobre nutrição e o papel das vitaminas na saúde.

Em março de 1953, na Universidade de Cambridge, Inglaterra, crick de Francis , de 35 anos, e James Watson , de 24, anunciaram: "nós descobrimos o segredo da vida." Na realidade, haviam compreendido a estrutura química da molécula fundamental da hereditariedade, o ácido desoxirribonucléico (DNA), dando à ciência e a medicina a base para a genética molecular e conduzindo a uma revolução contínua na medicina moderna.

Muita pesquisa médica é dirigida agora para problemas como Câncer, doenças do coração, AIDS , doenças infecciosas reemergentes tais como a Dengue, a Tuberculose , e transplantes de órgãos .
Com o aumento do conhecimento médico geral e especializado, as exigências educacionais da profissão médica aumentaram. Além ao curso médico de seis anos e do internato geral em hospital, requeridos quase em toda parte, anos adicionais de estudo em um campo especializado são geralmente necessários.

Cinco Curiosidades Sobre A Medicina Medieval



Você não ia gostar de ficar doente na era medieval. Por quê? Se você ficasse doente podia procurar orientação com um curandeiro, um benzedeiro, um astrólogo, um místico, uma bruxa ou com o aldeão mais velho e experiente da aldeia ou com estivesse disponível. A figura de um médico, como nós conhecemos atualmente, não existia. E conforme a influência do cristianismo ia crescendo, a doença passou a ser encarada como uma punição divina para um pecado seu cometido ou por seus pais. Desta forma a oração e penitência era a forma natural ditas pelos padres e bispos para curarem suas enfermidades. O uso de encantamentos, simpatias e poções mágicas (em geral chás de ervas e unguentos) foram classificados como paganismo e uma afronta às leis de Deus. Abaixo separei cinco curiosidades interessantes sobre a medicina medieval:

1) Quem fazia cirurgias na era medieval era o barbeiro-cirurgião. Isso mesmo que você está lendo. Na idade média, o mesmo sujeito que fazia barba e cabelo era o responsável por amputar membros em necrose por infecção, tirar flechas do corpo dos cavaleiros e arrancar dentes apodrecidos. Algumas barbearias tradicionais inglesas com mais de quatrocentos anos de existência exibem um mastro com listras brancas e vermelhas. O vermelho simboliza o sangue do paciente e o branco, as ataduras.

2) Os antigos textos gregos sobre medicina ficavam confinados dentro dos monastérios medievais. A razão era restringir o conhecimento: os monges cristãos não queriam que esses textos pagãos desviassem os católicos do caminho da cura espiritual das doenças. E, por ironia, foi nesses monastérios nos anos 500 que se formaram as primeiras escolas de medicina somente para monges. As universidade européias só surgiriam 500 anos mais tarde e os monges passaram a ser proibidos de exercer a medicina.

3) Os médicos medievais não tinham quase nenhum conhecimento sobre a anatomia humana. A Igreja considerava o corpo humano como sagrado e divino e uma dissecação era considerada uma heresia grave por violar as leis de Deus. Desta maneira, a anatomia até então conhecida vinha dos  estudos do grego Galeno, que viveu trezentos anos do início da era medieval e que eram baseados na anatomia de porcos. Já a astrologia era amplamente utilizada pelos médicos medievais de conhecimento mais elevado. Um mapa astrológico do paciente poderia dizer quais patologias ele poderia desenvolver ao longo da vida, como ilustrado neste tópico. Libra estava ligada aos rins, Peixes aos pés e Escorpião às genitálias, e assim por diante.

4)  Quando você fica doente, vai onde? Ao hospital. Bem, na era medieval os hospitais funcionavam mais como um depósito de doentes, onde monges e freiras providenciavam abrigo, alimentação e conforto espiritual. Raramente um doente recebia tratamento.

5) Já fez exame de urina? É lógico que sim. Essa prática é tão antiga quanto andar para frente. Na era medieval, o exame da urina era mais importante que examinar o próprio paciente. Tanto que o símbolo da medicina da idade média é um frasco com urina. Nessa era foram escritos vários tratados médicos, demonstrando como a cor, a densidade, os sedimentos, o odor e o sabor da urina poderiam indicar a enfermidade do paciente.
Referências:
Wikipedia (Medicina Medieval).

Problemas Do Excesso De Álcool No Corpo




O principal agente do álcool é o etanol (álcool etílico). O consumo do álcool é antigo, bebidas como vinho e cerveja possuíam conteúdo alcoólico baixo, uma vez que passavam pelo processo de fermentação. Outros tipos de bebidas alcoólicas apareceram depois, com o processo de destilação.

Apesar de o álcool possuir grande aceitação social e seu consumo ser estimulado pela sociedade, ele é uma droga psicotrópica que atua no sistema nervoso central, podendo causar dependência e mudança no comportamento.

Quando consumido em excesso, o álcool é visto como um problema de saúde, já que esse excesso pode estar ligado a acidentes de trânsito, violência e alcoolismo (quadro de dependência).

Os efeitos do álcool são percebidos em dois períodos, um que estimula e outro que deprime. No primeiro período pode ocorrer euforia e desinibição. Já no segundo momento ocorre descontrole, falta de coordenação motora e sono. Os efeitos agudos do consumo do álcool são sentidos em órgãos como o fígado, coração, vasos e estômago.

Em caso de suspensão do consumo, pode ocorrer também a síndrome da abstinência, caracterizada por confusão mental, visões, ansiedade, tremores e convulsões.

Resumindo:

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As Mais Estranhas Formas de Morrer - Cuspindo, bebendo, dançando



Neste episódio mostram três competições que acabam em morte.

As Mais Estranhas Formas de Morrer - O adventista, O cientista, O Advogado



Um raio mortal ao céu limpo, experimento com radiação perigosa e as janelas mais seguras mostra uma falha mortal. Assista e saiba como esses três homens morreram.
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